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segunda-feira
TEASER "HONRA, GLÓRIA E GRATIDÃO - Uma comédragédia sobre sonhar sempre e desistir jamais."
Ideias existem para serem compartilhadas!
Criação, Roteiro e Direção: Jorge Lee
Linguagem Popular de Edição.
OS CONCEITOS
“HONRA, GLÓRIA E GRATIDÃO
- Uma comédragédia sobre sonhar sempre e desistir jamais.”, é um uma explosão dinâmica bem costurada com
diálogos ao estilo das sitcoms da TV, “Sai debaixo”, “A Grande Família” e “Chaves”.
O espetáculo aborda, por intermédio de argumentos narrativos dramáticos e
cômicos, o ciclo da vida, colocando em foco o universo da pessoa idosa, a fim
de torná-lo objeto de reflexão e de reconhecimento por pessoas de todas as
idades.
Os temas centrais da história são anseios antológicos do ser humano: o
sonho e o afeto - como condições primordiais para a construção da felicidade,
sentimento que encontra na infância o espaço primeiro da sua licença psíquica,
e na terceira idade, a sua resolução.
A ideia de Jorge Lee de fazer um espetáculo reflexivo sobre existir vida
após a aposentadoria, a homoafetividade entre idosos; a descoberta científica
do vírus no século XIX e do HIV no século XX; o empreendedorismo e a
propriedade intelectual como meios para a realização pessoal; os preconceitos e
mazelas sociais, é provocar o ser humano a se enxergar como parte de um roteiro
universal inevitável, no qual, rir das situações ainda é uma opção.
Não é intenção fazer as pessoas fugirem dos problemas, mas os
compreenderem e buscarem alternativas que resultem em alguma felicidade, pois,
como diz o escritor Guimarães Rosa, "Felicidade se acha é em horinhas de
descuido". É um espetáculo criado sem compromisso com críticas artísticas
e apenas para as pessoas saírem leve dele, com as energias renovadas.
Não há melhor exemplo que o de um bombeiro aposentado, em pleno ócio
criativo, para mostrar que, por trás da armadura de lembranças, o herói também
sonha, sofre, chora e tem a coragem de ultrapassar as barreiras de fogo até o
outro lado, onde a vida continua.
A TRAMA
“HONRA, GLÓRIA E GRATIDÃO”
Uma comédragédia sobre sonhar sempre e desistir jamais.
O ex-comandante Pedro de Alcântara é um bombeiro aposentado da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, que tem como hobby criar inventos úteis e
inovadores com o firme propósito de melhorar a vida das pessoas e prosperar
financeiramente. Entre uma invenção e outra, em uma oficina no fundo de sua
casa, no bairro do Cambuci, é comum perder o foco do que está fazendo e se
deixar levar por situações imaginárias inusitadas.
Todos os anos, ele assiste às comemorações do Dia do Bombeiro em seu
antigo computador com CPU de torre e monitor trambolhão. É inevitável que os
heroicos momentos da carreira voltem à sua mente e provoquem nostalgias dos
tempos da corporação.
Seu maior parceiro de ócio criativo é DIMI, um simpático protótipo de
boneco para teatro de animação, construído por ele com materiais reutilizados.
Ele sonha poder confeccioná-lo e comercializá-lo em série para alegrar pessoas
de todas as idades.
O apelido carinhoso do boneco é o diminutivo de Dimitry, e é uma homenagem
ao biólogo russo-ucraniano Dimitry Iosifovich Ivanovsky, descobridor do
“vírus”, partícula agente infinitamente microscópica que infecta qualquer
organismo biológico. Na opinião de Alcântara, sem essa descoberta científica a
continuidade da vida humana no planeta terra seria impossível.
Sua esposa, Denize, é uma companheira admirável e incondicional. Excelente
empreendedora, ela revende cosméticos pela internet para a vizinhança.
Corriqueiramente se diverte com as invenções do marido que, quase sempre,
precisam de muitos ajustes ou simplesmente não funcionam.
Sem filhos, Alcântara e Denize constantemente recebem visitas de dois
amigos idosos, o casal homoafetivo, Dagoberto e Lindomar, que não aparentam os
anos vividos, pois estão sempre ligados nas redes sociais e riem de tudo o
tempo todo como dois adolescentes. A dupla inseparável sempre embarca nas
viagens de Alcântara e se torna cúmplice de suas fantasias com Dimi.
Diariamente, a clientela de Denize aparece para retirar cosméticos
encomendados e muitas pessoas acabam sendo convidadas a experimentar alguma
invenção do vizinho “maluco beleza”, que é como o bombeiro aposentado é
conhecido na região.
Com tanta gente entrando e saindo a todo instante da residência dos
Alcântara, alguém com interesses suspeitos provoca um grave acidente na
oficina, e a integridade de DIMI, o amigo de aventuras imaginárias do
ex-comandante, fica ameaçada.
Um mix de Comédia, Drama e Tragédia dão dinâmica a essa gostosa
brincadeira teatral sobre envelhecer com dignidade, sorrir para as adversidades
da vida e preservar a criança interior.
“Feliz é o ser humano que leva a sério a importância
de brincar”. Jorge Lee